O presidente Jair Bolsonaro autorizou estudos para prorrogar o auxílio emergencial, mas com aumento do seu valor, ao mesmo tempo em que se definem o novo formato e valor do Bolsa Família, que deve ser rebatizado de Renda Brasil.
A decisão foi estimulada pelos sinais de recuperação da economia, com
recordes de arrecadação. O desejo do presidente é que o maior valor do auxílio
emergencial, hoje R$375, passe no mínimo R$500, podendo chegar àqueles R$600
pagos em 2020.
O ministro Paulo Guedes (Economia) admitiu estender o auxílio durante evento
virtual, mas não citou alteração nos valores. Com orçamento limitado, Bolsonaro
admitiu a redução de valores, mas um ministro com gabinete no Planalto diz que
ele “nunca se conformou”.
As consequências políticas do aumento do auxílio, mas para valores que
façam a diferença, entusiasmam a equipe econômica. A expectativa é que os
indicadores de popularidade do presidente e de aprovação do seu governo voltem
a subir substancialmente.
Diário do Poder
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