Enquanto o presidente
Michel Temer aproveita as entregas de moradias do Minha Casa Minha Vida como
palanque, o orçamento do programa de habitação popular corre o risco de ficar
sem recursos para a construção de nenhuma moradia destinada às famílias mais
pobres, que ganham até R$ 1,8 mil por mês.
Na reunião da semana
passada da junta orçamentária – que reúne os ministros da Fazenda, do
Planejamento e da Casa Civil – foi avisado que, se o governo não conseguir
reduzir as despesas obrigatórias, como pagamento de salários, previstas para o
ano que vem, será preciso cortar uma série de programas sociais e proibir
qualquer contratação com impacto fiscal, como as casas do programa, cujo
subsídio chega a 90%.
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