O Rio Grande do Norte enfrenta queda significativa nos níveis de seus
reservatórios.
Segundo o Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), 18 dos 69
mananciais monitorados estão com menos de 10% da capacidade.
No total, as reservas hídricas superficiais somam 2,01 bilhões de m³, o
equivalente a 38,08% da capacidade estadual.
A redução é expressiva em relação ao fim de 2024, quando os
reservatórios acumulavam 62,82%.
O índice atual também reflete a inclusão da barragem de Oiticica no
sistema de monitoramento, que opera com apenas 14,66% da capacidade.
O maior reservatório do estado, Armando Ribeiro Gonçalves, está com
45,3%, enquanto Santa Cruz do Apodi registra 55,6% e Umari, 53,17%.
A situação mais crítica é no Seridó, onde os reservatórios somam apenas
14% da capacidade total.
Entre os mananciais com volumes abaixo de 10% estão Itans (seco),
Passagem das Traíras (0,03%), Sabugi (1,12%), Mundo Novo (1,06%) e Lulu Pinto
(0,01%), indicando alerta para o abastecimento em várias regiões do estado.
Confira os reservatórios monitorados que apresentam volumes inferiores a
10% de sua capacidade total. São eles:
Itans, em Caicó, que se encontra seco;
Sabugi, em São João do Sabugi (1,12%);
Passagem das Traíras, em São José do Seridó (0,03%);
Esguicho, em Ouro Branco (0,67%);
Carnaúba, em São João do Sabugi (1,99%);
Japi II, em São José do Campestre (7,26%);
Bonito II, em São Miguel (6,15%);
Apanha Peixe, em Caraúbas (7,33%);
Gangorra, em Rafael Fernandes (3,50%);
Jesus Maria José, em Tenente Ananias (0,33%); Tourão, em Patu (2,64%);
Brejo, em Olho D’Água do Borges (0,43%);
25 de Março, em Pau dos Ferros (5,74%);
São Gonçalo, em São Francisco do Oeste (2,57%);
Mundo Novo, em Caicó (1,06%);
Inspetoria, em Umarizal (6,41%);
Dinamarca, em Serra Negra do Norte (8,30%); e
Lulu Pinto, em Luís Gomes (0,01%).


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