A 2ª Vara Criminal de Natal e a Direção do Foro Miguel Seabra Fagundes marcaram para 1º a 5 de dezembro a nova sessão do Júri Popular do caso Zaira.
A Portaria Conjunta nº 2/2025, publicada nesta segunda-feira, disciplina
o acesso ao julgamento e restringe a entrada no Salão do Júri a alguns
familiares da vítima, Zaira Dantas Silveira Cruz, e do réu, Pedro Inácio
Araújo.
A medida repete o protocolo do primeiro júri, cancelado em junho após a
defesa do réu abandonar o plenário no segundo dia de depoimentos.
O processo segue em segredo de justiça, e a restrição visa preservar a
dignidade da vítima e informações sensíveis. Profissionais de imprensa,
inclusive da Secretaria de Comunicação do TJRN, não terão acesso à sala.
Para garantir a divulgação de dados oficiais sem violar o sigilo, a
Secom/TJRN será responsável por boletins diários com informações repassadas
pela 2ª Vara Criminal.
Estão previstos 23 depoimentos, incluindo o do réu e de testemunhas de
acusação e defesa. A previsão é ouvir ao menos oito pessoas por dia, entre
presenciais e por videoconferência. O processo tem 7 mil laudas.
O primeiro júri foi interrompido após o magistrado indeferir perguntas
da defesa, que alegou cerceamento. O conselho de sentença já havia ouvido todas
as testemunhas de acusação e iniciaria as de defesa quando a sessão foi
cancelada.

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