O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta
quarta-feira, 2, em entrevista coletiva, que a volta do horário de verão para
novembro poderá ser possível se, nos próximos dias, não houver uma melhora no
cenário hidrológico do País – atualmente desfavorável.
Uma decisão ainda não foi tomada, mas o ministro disse que já esteve
reunido com representantes das companhias aéreas.
No mês passado, o CEO da Azul, John Rodgerson, reconheceu que o possível
retorno do horário de verão teria impacto no planejamento de voos. Para o
executivo, seriam necessários 45 dias, no mínimo, para a reprogramação.
O eventual retorno do horário de verão já em outubro preocupava também a
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, sobre
possíveis impactos no período de votação das eleições municipais deste ano, bem
como na divulgação dos resultados.
O adiantamento dos relógios em uma hora era aplicado nos seguintes Estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e também no Distrito Federal.
Havia seletividade porque o horário de verão teria mais
eficácia nos locais do País que ficam distantes da Linha do Equador, pela
diferença na luminosidade do dia. Para Silveira, o horário de verão foi extinto
pelo governo anterior por questão ideológica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário