a polícia recebeu uma denúncia anônima e foi até um carro estacionado no
meio de um conjunto habitacional invadido. No veículo, os agentes encontraram
sangue e acionaram o reforço para inspecionar a região.
As imagens das câmeras corporais dos policiais registraram o momento em
que eles revistam os apartamentos, até que, em um deles, começa uma gritaria.
Quatro suspeitos são obrigados a se deitar no chão. Dois reféns, muito
machucados, são liberados.
As vítimas contaram aos agentes que foram torturadas durante oito dias e
que haviam passado por sete cativeiros.
Segundo os policiais, os homens presos fariam um julgamento dos reféns,
que são irmãos, e só estavam esperando o aval de criminosos de alto escalão da
facção para executar a sentença.
O fato foi descoberto pelos agentes quando eles conseguiram acessar uma
conversa em um aplicativo de mensagens usado por integrantes do PCC.
Um dos suspeitos detidos foi solto, pois a polícia não encontrou provas
da participação dele no crime. Já os outros três foram condenados, mas tiveram
a autorização da Justiça para responder em liberdade.
R7
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