O objetivo do esquema é evitar qualquer tipo de problema ou tentativa de
invasão e quebra-quebra como a que ocorreu no dia 8 de janeiro. A posse dos
parlamentares será a primeira missão do secretário de Segurança Pública do
Distrito Federal (DF), Sandro Avelar, já que a intervenção em vigor no DF
termina amanhã (31).
Dentro do Congresso, a segurança também será reforçada. Com mais
detectores de metais e restrições de acesso: somente para profissionais
credenciados, assessores e familiares.
Na Câmara, a posse está marcada para às 10h. Às 16h30, está marcada a
sessão para eleger a Mesa Diretora.
Até agora, na Câmara não há candidatura oficialmente formalizada, isso
pode ser feito até uma hora antes da eleição, ou seja, até as 15h30, mas os
anúncios já foram feitos pelos partidos. Arthur Lira, do PP, atual presidente é
candidato à reeleição. Chico Alencar do PSOL também vai concorrer.
Já no Senado, a sessão de posse está marcada para as 15h. Em seguida,
eleição da Mesa, para escolha do presidente. Com sessão convocada para a manhã
de quinta-feira (2) para escolha dos demais cargos da mesa. Até o momento,
apenas o senador Eduardo Girão, do Podemos, oficializou candidatura.
O atual presidente, Rodrigo Pacheco, do PSD, também é candidato e tem o
apoio do PDT, PT, Rede e MDB. Inclusive o PT, quando anunciou o apoio, disse
que o faria por conta da conduta de Pacheco de defender a democracia após os
ataques golpistas de 8 de janeiro.
O terceiro candidato é Rogério Marinho, do PL, que tem o apoio do PP e
do Republicanos.
O mandato da Mesa Diretora é de dois anos. Na quinta-feira, às 15h, o
Senado fará a sessão solene de abertura dos trabalhos do Legislativo, quando
será lida a mensagem enviada pelo presidente Lula, que pode ir pessoalmente ao
Congresso ou enviar a mensagem pelo ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário