Até o momento, o TSE homologou a formação de três federações partidárias.
Isso quer que elas cumpriram os requisitos formais exigidos na Lei 14.208/2021,
que criou o novo instituto.
Um dos requisitos é que a união das siglas, bem como um programa
conjunto e uma diretoria em comum, tenham sido aprovados pelo órgão de deliberação
nacional de cada uma das agremiações envolvidas.
A primeira federação aprovada pelo TSE chama-se Brasil da Esperança e
reúne PT, PCdoB e PV. A Brasil da Esperança será presidida Gleisi Hoffmann,
atual presidente do PT. A primeira e a segunda vice-presidências ficam com
Luciana Santos, presidente do PCdoB, e José Luís Penna, presidente do PV.
Outra federação, que reunirá PSOL e Rede, será presidida por Guilherme
Boulos, atual chefe do PSOL, e terá como vice-presidente Heloísa Helena, que
comanda a Rede.
Completa a lista a federação formada por PSDB e Cidadania, que será
chefiada pelo presidente tucano Bruno Araújo, tendo como vice Roberto Freire,
presidente do Cidadania.
Agora, esses partidos devem ficar
unidos por quatro anos, agindo como bancada única no Congresso
Nacional, por exemplo. A aliança deve ser respeitada também pelos diretórios
regionais.
O ingresso em uma federação ajuda ainda as siglas menores a superar a
cláusula de barreira, mantendo assim verbas do Fundo Partidário e o acesso a
cargos de liderança. Isso ocorre porque os votos nas eleições proporcionais,
para deputado federal e estadual, são contabilizados de forma única para toda a
federação.
Matéria alterada às 11h25 do dia 1º/6/2022 para correção de
informação. O PCdoB é presidido por Luciana Santos, e não Luciana Genro, como
havia sido informado.
Edição: Nádia Franco
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