Novos benefícios sociais, como o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600, o reajuste do Auxílio Gás e a distribuição de R$ 1 mil para caminhoneiros, têm o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes, desde que tenham limites de prazo e de custos. A afirmação é do secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, que comentou o déficit primário de R$ 39,213 bilhões em maio.
Segundo Valle, as medidas para minimizar os efeitos sociais provocado
pela alta do petróleo não prejudicarão as contas públicas no médio prazo,
porque as medidas em discussão são apenas temporárias. “O pacote em análise no
Congresso não comprometerá a trajetória fiscal do país”, declarou o secretário.
Para o secretário do Tesouro, a inclusão das medidas em uma proposta de
emenda à Constituição (PEC) dá segurança jurídica para que os recursos sejam
liberados.
Nesta quarta (29), o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), relator da PEC dos Combustíveis, apresentou seu parecer. O texto traz impacto de R$ 38,75 bilhões e prevê a declaração de estado de emergência para justificar a liberação de recursos fora do teto de gastos.
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