O governo federal estuda flexibilizar, em breve, a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção respiratória em ambientes de trabalho.
A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo
Queiroga. “Estamos procurando harmonizar as medidas que já vêm sendo
adotadas por estados e municípios”, disse Queiroga.
O ministro participou da cerimônia de apresentação do novo plano de
integridade da pasta, com ações que serão desenvolvidas ao longo deste e
do próximo ano para combater a corrupção no âmbito do ministério.
Segundo o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Otávio da Cruz, a
“possibilidade de flexibilização do uso das máscaras no ambiente de trabalho”
vem sendo discutida, conjuntamente, pelos ministérios da Saúde e do Trabalho e
Previdência.
“Estamos discutindo algumas redações, algumas questões jurídicas, com a
expectativa de publicarmos uma portaria interministerial em breve”,
ressaltou Cruz.
Segundo ele, o que se espera é que o instrumento legal, contendo as
novas instruções e procedimentos, esteja pronto para publicação até a próxima
semana, no máximo.
As medidas em análise visam a modificar o estabelecido pela Portaria Interministerial nº 14, de janeiro deste
ano. O texto estabelece que o uso de máscaras cirúrgicas ou de tecido devem
ser obrigatoriamente mantidos em ambientes de trabalho – determinação que,
enquanto estiver em vigor (o que ocorrerá até a publicação de uma nova portaria
interministerial que a torne sem efeito), se sobrepõe ao eventual fim da
obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados por governadores e
prefeitos.
De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, antes de
alterar as regras para uso de máscaras em ambientes laborais, o governo federal
deve propor novas normas para a entrada de viajantes no Brasil.
Na nota, a Anvisa recomendou aos ministérios da Saúde, da Casa
Civil, da Justiça e Segurança Pública e da Infraestrutura, que atualizem
a Portaria Interministerial
666/2022, que, em janeiro deste ano, estabeleceu as “medidas excepcionais e
temporárias” para a admissão da entrada de visitantes em território brasileiro,
devido à preocupação com o aumento do número de casos de covid-19 registrado no
início do ano, em virtude da Ômicron.
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