Essa bandeira ainda indica que há condições desfavoráveis na geração de
energia, mas custa menos que as demais. A bandeira amarela implica no pagamento
de R$ 1,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
No caso dos beneficiários da tarifa social, os percentuais de descontos
que são aplicados na conta – e que variam entre 10% e 65%, a depender do
consumo – também incidem sobre o adicional da bandeira.
Até este mês de outubro, os beneficiários da tarifa social estavam pagando
o adicional da bandeira vermelha patamar 2, que determinava um pagamento extra
de R$ 9,49 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Os demais
consumidores pagam uma bandeira ainda mais cara, a de escassez hídrica, no
valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.
O país vive a pior crise hídrica dos últimos 91 anos e essa nova
bandeira, criada neste ano, seguirá vigente até abril de 2022. Quando o governo
estabeleceu a bandeira Escassez Hídrica, optou por isentar os consumidores mais
pobres desta cobrança.
O Globo
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