Três policiais
militares do Rio Grande do Norte – um subtenente, um sargento e um cabo – irão
responder a inquéritos criminais, na esfera civil e militar, pela morte do policial militar paraibano Edmo Tavares, de 36 anos.
O PM da Paraíba morreu na tarde desta terça, 29, após uma troca de tiros no
distrito de Cachoeirinha, zona rural de Tacima (PB).
Segundo a assessoria
de comunicação da PM do RN, as armas dos três policiais militares foram
apreendidas pela Polícia Civil da Paraíba. Após serem ouvidos em depoimento,
eles foram liberados e já retornaram a Nova Cruz, na região Agreste potiguar,
onde são lotados.
Os três também foram
afastados de suas atividades de policiamento e, enquanto durar as
investigações, devem ficar atuando administrativamente.
Assessor de imprensa
da PM do RN, o tenente-coronel Eduardo Franco disse ao Agora RN que o
subtenente, o sargento e o cabo relataram que foram à Paraíba dar cumprimento a
um mandado de prisão contra um foragido da Justiça.
“Eles localizaram o alvo a
ser preso e o abordaram. Porém, durante a ação, o policial paraibano, que
estava em um carro próximo, teria visto os três homens armados e achou que eles
eram criminosos, uma vez que eles estavam à paisana, descaracterizados”,
ressaltou.
“Os três disseram
ainda que o policial paraibano atirou contra o grupo. Como o policial paraibano
também não estava fardado, os três PMs atiraram de volta”, acrescentou Eduardo
Franco.
Ainda de acordo com o
oficial, o policial paraibano ainda tentou fugir e acabou batendo o carro. “Ele
ainda foi socorrido ao hospital e teve a arma apreendida. Depois foi que descobrimos
que se tratava de um policial militar”, destacou.
Edmo era policial
militar há 10 anos e trabalhava no batalhão do município de Picuí, no interior
da Paraíba.
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