Alegando
restrições orçamentárias, o governo do presidente interino, Michel Temer,
decidiu acabar com os subsídios concedidos aos mutuários mais pobres dentro do
Minha Casa Minha Vida.
O
programa habitacional deixará de receber recursos do Tesouro Nacional,
repassados pela União a fundo perdido, para subsidiar as famílias enquadradas
na faixa 1 (renda de até R$ 1.800) — às quais as residências são praticamente
doadas — e na faixa 2 (até R$ 3.600) — cujas prestações são bastante reduzidas,
facilitando a quitação do financiamento.
Antecipada
a empresários pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na semana passada,
a decisão foi confirmada ao GLOBO por fontes que trabalham no planalto.
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