O relator do Orçamento da
União de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), mantém a decisão de cortar R$
10 bilhões do Bolsa Família. O Orçamento do ano que vem
prevê cerca de R$ 28,8 bilhões para o programa, e um corte significaria a
redução de mais de 34%.
Barros esteve com o ministro
do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, e saiu do encontro dizendo
que não discutiu números, e sim os procedimentos para a votação do Orçamento no
Congresso Nacional que, segundo ele, deve ocorrer ainda neste ano. “Este é um assunto [Bolsa Família]
que será discutido só no relatório do Orçamento.
Não é um assunto que entra
agora em pauta. Agora, estamos discutindo
crescimento econômico, câmbio e inflação. Questões pragmáticas dos índices
macroeconômicos. De acordo com Ricardo Barros,
na reunião com Barbosa, foram tratados apenas assuntos referentes a votação e
prazos.
O relator disse também que
precisa conversar com o ministro da Fazenda, que cuida da parte das receitas da
União. Segundo Barros, as discussões
com o ministro do Planejamento são apenas sobre as despesas.
Sobre atrasos da União no
repasse de recursos a bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais,
Barros disse esperar que o governo pague as dívidas ainda em 2015 e não deixe a
conta para o ano que vem.
O governo espera o
entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a questão do repasse a
bancos públicos para saber como irá quitar as dívidas referentes a 2015.
O ministro Joaquim Levy tem
ressaltado que o Brasil precisa de crescimento, já.
Para isso, o ministro da
Fazenda diz que é preciso chegar a um Orçamento robusto para 2016,
que dê a tranquilidade necessária para os negócios no país voltarem a crescer.
Agencia Brasil
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