A
conta de luz deve ficar cerca de 2,6% mais alta no ano que vem.
Em
entrevista, o ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, diz que
o aumento será diluído em três anos.
Em 2016, o reajuste será de 5%, e em 2017, de 1,4%.
Em 2016, o reajuste será de 5%, e em 2017, de 1,4%.
O
ministro garante ainda que o Brasil está livre de um racionamento elétrico.
Sobre a estiagem, em especial no sudeste, Márcio Zimmermann destaca que outras regiões garantem o abastecimento elétrico dos estados:
Sobre a estiagem, em especial no sudeste, Márcio Zimmermann destaca que outras regiões garantem o abastecimento elétrico dos estados:
“O
Brasil possui a vantagem de ter um sistema elétrico interligado do norte ao
sul. São
Paulo é uma cidade dependente de uma bacia, mas, enquanto ocorre a seca nessa
região, chove na região sul. Então a região sul abastece a sudeste”.
O
Brasil neste ano seco está atendendo apenas 25% do seu consumo com
termelétricas. Os
75% tem sido abastecido com a hidroeletricidade. No
Brasil, cerca de 80% da geração de energia vem das usinas hidrelétricas.
Elas
são caras e complicadas de construir, mas, depois que de construída, é barato
para operar.
As situações de estiagem complicam o uso de energia hidroelétrica, por isso a opção são as usinas térmicas. O problema é que elas são caras para operar, então o preço da conta de luz sobe.
As situações de estiagem complicam o uso de energia hidroelétrica, por isso a opção são as usinas térmicas. O problema é que elas são caras para operar, então o preço da conta de luz sobe.
O
governo fez operações para tentar minimizar os impactos no bolso do consumidor,
através de empréstimos com bancos privados e estatais: os sindicatos dos bancos
emprestaram 11,2 bilhões para o Estado, que agora negocia mais 6,5 bilhões.
Isso significa que o setor elétrico precisa pagar esses valores nos próximos três anos. Zimmermann também comentou sobre as usinas eólicas (que gera energia através dos ventos): “É uma fonte que veio pra ficar e o Brasil tem potencial”.
Portal BandIsso significa que o setor elétrico precisa pagar esses valores nos próximos três anos. Zimmermann também comentou sobre as usinas eólicas (que gera energia através dos ventos): “É uma fonte que veio pra ficar e o Brasil tem potencial”.
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