"Seria uma fuga em massa". A afirmação do agente Eduardo Júnior e resume o que poderia ter acontecido na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na tarde de ontem, quando agentes penitenciários evitaram a fuga de 17 homens que já estavam em dois túneis abertos na quadra do Pavilhão 1.
O plano foi descoberto quando 250 presos tomavam banho de sol na quadra do presídio.
Depois que a fuga foi abortada, os apenados reagiram à ação da segurança do presídio e arremessaram pedras contra os agentes, além de atearem fogo em colchões.
Parte da estrutura do pavilhão também foi destruída pela ação dos apenados. O Grupo Especial de Operações (GOE) foi chamado para controlar o motim. Após a contagem, foi constatado que nenhum detento conseguiu escapar.
Dez presos já estavam em um túnel, enquanto outro grupo de sete apenados tentava a liberdade em uma segunda galeria subterrânea. Eles já iniciavam a fuga, quando foram interrompidos pela ação dos agentes.
De acordo com a diretora de Alcaçuz, Dinorá Simas, os túneis foram cavados durante o banho de sol em uma ação rápida.
Dez presos já estavam em um túnel, enquanto outro grupo de sete apenados tentava a liberdade em uma segunda galeria subterrânea. Eles já iniciavam a fuga, quando foram interrompidos pela ação dos agentes.
De acordo com a diretora de Alcaçuz, Dinorá Simas, os túneis foram cavados durante o banho de sol em uma ação rápida.
Revoltados, os apenados derrubaram parte da estrutura de concreto do pavilhão para usar como armas contra os agentes. Em meio à confusão, o detento Sebastião Raimundo Fontes, preso há 10 anos e 11 meses, acusado de homicídio no município de Nísia Floresta, passou mal e teve convulsões. Ele foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Quando a rebelião foi controlada, os presos passaram pela recontagem onde foi constatado que não houve fugitivos. Na revista feita nas celas do Pavilhão 1, no entanto, foram encontradas 33 televisões e 22 aparelhos de som. Os eletrônicos foram retirados do pavilhão e amontoados na entrada da Penitenciária.
A diretora do presídio garante que a atitude dos apenados não ficará impune. Segundo Dinorá Simas, no que cabe à Alcaçuz, um processo administrativo será aberto. Em relação à Justiça, os presos também responderão.
Tribuna do Norte
A diretora do presídio garante que a atitude dos apenados não ficará impune. Segundo Dinorá Simas, no que cabe à Alcaçuz, um processo administrativo será aberto. Em relação à Justiça, os presos também responderão.
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