Mesmo sem ter havido anúncio de reajuste nas refinarias ou alteração na
cobrança de impostos, o produto teve alta de R$ 0,80, em média, de um dia para
o outro na capital potiguar.
Na terça, o litro da gasolina era encontrado por R$ 5,79, em média.
Já nesta quarta-feira, o preço subiu para R$ 6,59.
De acordo com Maxwell Flor, presidente do Sindicato do Comércio
Varejista de Derivados de Petróleo do RN (Sindipostos), não há uma razão
objetiva para o aumento.
Ele esclarece que o sindicato não atua na regulação dos preços e que
cada posto é livre para fixar seus valores. Segundo ele, porém, vários fatores
podem ter contribuído para a alta.
“Os postos vinham num movimento de baixa nos preços. Agora, o que a
gente observa é uma recomposição de margem por parte dos revendedores. O
mercado oscila bastante”, afirmou Maxwell.
O presidente do Sindipostos explica que as distribuidoras costumam
baixar os preços quando estão com estoque elevado. “Então, faz um preço mais
baixo pontual.
Depois, o preço volta”, enfatiza. “Estamos na entressafra. A distribuidora adquire o etanol de fora. Pode ser que isso esteja influenciando na composição de preços também”, acrescentou.


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