Na tarde da última quarta-feira 10, um flagrante inusitado chamou a
atenção dos policiais rodoviários federais que realizavam fiscalização na
BR-406, em Ceará-Mirim, litoral do Rio Grande do Norte.
Durante a abordagem, uma motocicleta HONDA/CG 125 Today, de cor azul e
fabricada em 1991, surpreendeu não só pelo modelo antigo, mas principalmente
pela placa que portava: “XX-112, RN – Mossoró”, no padrão de apenas duas letras
— um sistema de identificação veicular que deixou de ser utilizado no Brasil há
mais de 25 anos.
Vale lembrar que o padrão de placas com duas letras e fundo amarelo foi
permitido até o ano de 1999, quando foi substituído pelo modelo de três letras
e fundo cinza, que vigora até hoje (antes do novo padrão Mercosul).
O condutor da moto, que não possuía habilitação para conduzir qualquer
tipo de veículo, informou que utilizava a placa antiga para evitar chamar
atenção ao trafegar sem placa — já que a moto nunca havia sido registrada.
Ele relatou ainda que seguia da sua propriedade rural para a casa da
namorada, também na zona rural de Ceará-Mirim, quando foi abordado.
A motocicleta foi recolhida e encaminhada para os procedimentos
cabíveis.
As placas com apenas duas letras e fundo amarelo fizeram parte da frota
brasileira até 1999. Após esse período, o uso desse padrão foi completamente
substituído pelas placas cinzas de três letras.
Encontrar um veículo circulando com esse tipo de identificação hoje em
dia é, no mínimo, um salto no tempo.
Além das questões documentais, trafegar com veículo não registrado e sem
habilitação representa um grande risco à segurança viária. A PRF segue trabalhando
para garantir um trânsito mais seguro para todos.


Nenhum comentário:
Postar um comentário