Parte essencial de uma das festas populares mais fortes no Brasil, o
bailado trazido por europeus no século 19 ganha as quadras de todo o país
neste mês de junho, em homenagem aos santos Antônio, Pedro e João.
A lei 14.900, publicada no Diário Oficial da União,
adicionou a quadrilha ao texto de uma lei sancionada em 2023, que já reconhecia
os festejos juninos.
Além dos pratos tradicionais, a fogueira e as apresentações das danças
típicas compõem as festividades, responsáveis por movimentar o turismo e
aquecer a economia nesta época do ano.
De acordo com o Ministério do Turismo, as festas populares
devem mobilizar mais de 21,6 milhões de pessoas, sendo que grande parte seguirá
em direção ao Nordeste, onde a tradição ganha dimensões expressivas, como no
município de Caruaru, em Pernambuco. Ali, são esperadas mais de 4 milhões
de pessoas em 72 dias de arrasta-pé. A expectativa é que a quadra junina
impacte a economia local em R$ 700 milhões.
Em Campina Grande, na Paraíba, são esperadas 3 milhões de pessoas em 33
dias de festa, onde ocorre a maior competição de quadrilhas do país.
Ceará e Bahia aparecem logo em seguida como os estados do Nordeste de festejos mais populosos, com públicos esperados de 2 milhões e 1,5 milhão respectivamente.
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