Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino
Superior (Andes-SN), o fim da greve se inicia nesta segunda-feira (24), devendo
se consolidar plenamente até 3 de julho.
“Reunido em Brasília neste fim de semana, o Comando Nacional de Greve
informa que, finalizada a sistematização dos resultados deliberados nas
assembleias da base nos estados entre os dias 17 e 21 de junho, a categoria
docente definiu pela assinatura do termo de acordo apresentado pelo governo, a
ser realizada em 26 de junho, bem como pela saída unificada da greve a partir
de tal data, até 3 de julho”, informou, em nota, o Andes.
Avanços
Em comunicado, a entidade diz que, apesar de as propostas apresentadas pelo
governo não atenderem “adequadamente ao conteúdo de nossas justas demandas”, o
movimento será encerrado.
No entanto, acrescenta, os termos “refletem avanços que só foram
possíveis graças à força do movimento paredista. Para além do que já
conquistamos, nos últimos retornos que tivemos do governo federal, a conjuntura
aponta para os limites desse processo negocial”.
O Andes acrescentou que a greve “alcançou seu limite e que estamos no
momento de seguir a luta por outras frentes”, acrescentou.
A proposta apresentada pelo governo - acatada pelo Comando Nacional de
Greve - foi a de reajuste zero em 2024, devido às limitações orçamentárias.
Para compensar, foi oferecida uma elevação do reajuste linear, até 2026, de 9,2% para 12,8%, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.
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