Deflagrada em 25 de abril, a Operação Grammer, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a abertura de esmalterias no Rio Grande do Norte, registrou um novo desdobramento.
A Justiça acatou a denúncia e sete pessoas acusadas de envolvimento no
caso se tornarão rés. Com isso, os denunciados responderão a uma ação penal.
O oferecimento da denúncia partiu do Ministério Público do RN (MPRN),
após uma ação realizada em conjunto com a Polícia Civil.
De acordo com as investigações, entre os anos de 2017 e 2020, foram
movimentados mais de R$ 7 milhões nas contas bancárias dos empreendimentos de
beleza, cujos valores decorreram, em parte, de atividades criminosas
relacionadas a tráfico de drogas, furto qualificado e sonegação fiscal.
As investigações revelaram, ainda, que o financiamento para a abertura
de, pelo menos, quatro esmalterias nas cidades de Natal e Parnamirim tem origens
ilícitas, vinculadas a explosões de caixas eletrônicos, tráfico de drogas e
sonegação fiscal.
Ao receber a denúncia, a Justiça registrou que a peça acusatória veio
acompanhada de provas sobre a materialidade e autoria dos fatos, o que
demonstra a justa causa para o início da ação penal.
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