A ACP foi protocolada na terça-feira (23) e pede que o Estado seja
obrigado a nomear 155 candidatos aprovados nas cinco etapas do concurso.
A ação pede ainda que o Poder Executivo seja condenado a realizar, até o
final do exercício de 2027, novo curso de formação e/ou novo concurso público
que viabilizem nomeações de policiais civis em quantidade suficiente para
integralizar a metade do efetivo policial civil previsto em lei (175 delegados,
2.000 agentes e 400 escrivães), conforme previsto na Lei Estadual n.º
11.671/2024.
O MPRN aponta que a Lei Orgânica e Estatuto da Polícia Civil do Rio
Grande do Norte sinaliza que a instituição deve funcionar com, pelo menos, 80%
de seu efetivo, o que totalizaria 4.120 policiais civis, sendo 280 delegados,
3.200 agentes e 640 escrivães.
Atualmente, no entanto, o quadro conta com 1.748 servidores, sendo 219
Delegados, 1.314 Agentes e 215 Escrivães.
Na ACP, a promotoria demonstra que Plano Plurianual Participativo
contempla, para o quadriênio 2024/2027, reforço financeiro para adequar o
efetivo da Polícia Civil de modo a obter a ocupação de 50% dos cargos
previstos.
Ainda na análise legal é apontado que a Lei Orçamentária Anual aumentou,
para o ano de 2024, a dotação dos encargos com pessoal da Polícia Civil em
9,5%. O valor é suficiente para suportar a despesa com a nomeação de todos os
388 candidatos já formados.
No entanto, até o momento, foram nomeados 233 candidatos. Caso o pedido do MPRN seja atendido, e os demais 155 candidatos tomem posse e entrem em exercício até 30 de junho de 2024, a despesa total gerada será de aproximadamente R$ 2,2 milhões até o fim do ano, ainda dentro do orçamento previsto na LOA.
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