Uma das fake news mais espalhadas, segundo o banco público responsável
pela loteria federal, é a de que as bolas numeradas utilizadas nos sorteios
teriam pesos diferentes, tornando previsíveis os números sorteados.
Segundo a Caixa, todas as bolinhas são feitas de borracha maciça e
possuem o mesmo peso e diâmetro, de 66 gramas e 50 milímetros, respectivamente.
Um instituto de metrologia especializado faz verificações periódicas dessas
características, de modo a atestar a integridade e aleatoriedade dos sorteios,
informou o banco.
“Mantemos contrato com a entidade responsável pela aferição das bolas e
esse documento é público”, explica a gerente executiva da Superintendência
Nacional de Loterias da CAIXA, Barbara Sakamoto.
Outra notícia falsa que volta a circular com mais força perto da Mega da
Virada é a de que os sorteios não são fiscalizados. A Caixa informa que, na
verdade, a cada sorteio, são selecionados representantes do público presente no
local para acompanharem cada etapa, desde a abertura das maletas e carregamento
dos globos até a confirmação dos números sorteados e o fechamento das maletas
no final.
É feita uma verificação para que não sejam selecionados como auditores
nenhum funcionário da Caixa nem donos ou empregados de lotéricas. Em sorteios
de maior monta, como o da Mega da Virada, fiscais do Ministério da Fazenda
também auditam todas as etapas, segundo o banco.
A Caixa também nega que os vencedores dos sorteios sejam sempre de uma
mesma região. O banco explica que “Os ganhadores são determinados
exclusivamente pela aleatoriedade dos números sorteados. Qualquer pessoa,
independentemente de sua localização, pode ser premiada”.
É verdade que uma localidade com maior número de apostas pode ter mais
chances de abrigar o vencedor, mas isso não elimina a possiblidade de o prêmio
ir para qualquer lugar do Brasil, já que todos os números possuem a mesma
chance de serem sorteados.
A Caixa também nega que haja identificação dos vencedores antes que eles
próprios se revelem. Segundo o banco, mesmo no caso das apostas feitas online,
o nome do apostador não fica vinculado ao bilhete eventualmente premiado. Além
disso, o banco garante que a identidade dos vencedores é protegidas pela
Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Por fim, a Caixa garante que as apostas feitas pelo aplicativo da
Loteria Federal ou pelo internet banking, no caso de correntistas do banco, são
tão seguras quanto as feitas nas lotéricas. “Essas plataformas são protegidas
por medidas de segurança rigorosas, garantindo a proteção dos dados pessoais e
a integridade das transações”, informa o banco.
As apostas para a Mega-Sena da Virada podem ser feitas até as 19h
(horário de Brasília) de 31 de dezembro, nas casas lotéricas credenciadas pela
Caixa, em todo o país ou pela internet.
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