terça-feira, 21 de julho de 2020

Aulas presenciais no RN devem ser retomadas a partir de 17 de agosto

O isolamento social durante a pandemia do Covid-19 fez com que diversos segmentos da sociedade tivessem que parar ou sofressem modificações.
Um deles foi o da educação. 

Atualmente, as escolas públicas e privadas do Rio Grande do Norte têm como desafio retomar as aulas presenciais a partir de 17 de agosto. A data, porém, pode passar por mudanças de acordo a evolução epidemiológica, segundo o secretário de Educação do Estado, Getúlio Marques.

As instituições privadas devem seguir as orientações sanitárias da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), além do decreto oficial do Governo do Estado (ainda a ser publicado), que detalhará o que será exigido para essa volta.

As escolas estaduais suspenderam as aulas a partir do dia 18 de março. Segundo o secretário de Educação do RN, Getúlio Marques, esta ação retirou cerca de um milhão de estudantes das ruas, como forma de reforçar o isolamento social.

Em maio, a SEEC-RN publicou a Portaria 184, onde foram dispostas normas para a reorganização do planejamento curricular de 2020, com a finalidade de orientar os Planos de Atividades e incluir atividades não presenciais durante a pandemia. As escolas que não conseguissem acompanhar as atividades não presenciais aguardavam novas orientações para a reposição dos dias letivos.

Atualmente, o secretário afirma que os planos para a retomada na rede estadual estão sendo discutidos pelo Comitê de Gestão de Educação Estadual e serão entregues nesta semana. 

Mas alguns dos protocolos que estão sendo discutidos para a retomada são: construção de pias em portas de banheiros de escolas, compra de materiais para uso de álcool em gel, distribuição de máscaras para a comunidade escolar (coordenação, porteiros, alunos, professores, etc).

Outro item importante que está sendo discutido é uma forma de possibilitarem o revezamento dos alunos, tanto dentro das salas de aula quanto em horários como o do intervalo.

Sobre as aulas, o Comitê pensa em um revezamento semanal, onde uma parte dos alunos assiste aula presencial e outros, de forma “não presencial”, acessando conteúdo online ou com impresso, analisando como o aprendizado pode chegar nas casas dos alunos.

Na outra semana, realiza-se a troca. “Essa realidade pode ser readequada de acordo com as condições de cada escola”, afirmou o secretário. Já sobre os intervalos, eles pretendem realizá-los em horários diferentes para cada turma, para evitar aglomerações.



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