quarta-feira, 3 de abril de 2019

Atrasos no “Minha Casa, Minha Vida” desempregam mais de 30 mil no RN

Construtoras que atuam no programa Minha Casa, Minha Vida, especialmente na faixa 1, entraram a semana avisando o Governo Federal que começarão novamente a demitir trabalhadores. A dívida no país inteiro seria de R$ 450 milhões.

Segundo o vice-presidente de mercado imobiliários do Sindicato da Construção no RN (Sinduscon), Marcos Aguiar, no estado apenas três ou quatro obras na faixa 1 ainda estão em andamento em Natal, Região Metropolitana e Mossoró.

“Mesmo assim, são projetos paralisados durante o segundo governo de Dilma Rousseff, que foram retomados no final do ano passado”, explicou.

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Minha Casa, Minha Vida representa dois terços do mercado imobiliário brasileiro. O setor da construção, que chegou a empregar 3,4 milhões de pessoas, hoje emprega 2 milhões.

De acordo com Marcus Aguiar, só no RN, a perda de empregos por conta da crise nos últimos anos já ultrapassou os 50%. “Seguramente desde então mais de 30 mil trabalhadores perderam o sustento no Rio Grande do Norte”, acrescentou.

Marcelo Hollanda


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