Construtoras que atuam
no programa Minha Casa, Minha Vida, especialmente na faixa 1, entraram a semana
avisando o Governo Federal que começarão novamente a demitir trabalhadores. A
dívida no país inteiro seria de R$ 450 milhões.
Segundo o
vice-presidente de mercado imobiliários do Sindicato da Construção no RN
(Sinduscon), Marcos Aguiar, no estado apenas três ou quatro obras na faixa 1
ainda estão em andamento em Natal, Região Metropolitana e Mossoró.
“Mesmo assim, são
projetos paralisados durante o segundo governo de Dilma Rousseff, que foram
retomados no final do ano passado”, explicou.
Segundo a Câmara
Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Minha Casa, Minha Vida
representa dois terços do mercado imobiliário brasileiro. O setor da
construção, que chegou a empregar 3,4 milhões de pessoas, hoje emprega 2
milhões.
De acordo com Marcus
Aguiar, só no RN, a perda de empregos por conta da crise nos últimos anos já
ultrapassou os 50%. “Seguramente desde então mais de 30 mil trabalhadores
perderam o sustento no Rio Grande do Norte”, acrescentou.
Marcelo
Hollanda
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