Se as propostas dos
candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) de adotar um regime de
capitalização para a Previdência forem aprovadas, o custo anual para os cofres
do INSS seria crescente ao longo dos anos e chegaria a R$ 310 bilhões em 2040.
No
ano de 2050, atingiria R$ 500 bilhões – o equivalente a 4,1% do Produto Interno
Bruto (PIB). Para cobrir esse buraco, o governo seria obrigado a aumentar o
endividamento público, porque o pagamento dos benefícios é obrigatório.
No modelo proposto
pelos candidatos, cada trabalhador teria uma conta própria, em que pouparia
apenas para sua aposentadoria. No modelo atual, de repartição, os trabalhadores
que estão na ativa financiam a aposentadoria dos idosos.
O cálculo da área
econômica do governo leva em conta que o novo modelo – em que as contribuições
do trabalhador são colocadas em um fundo para serem sacadas no futuro, com
correção – só seria adotado para os iniciantes no mercado de trabalho (nascidos
a partir de 1999).
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