As indenizações
envolvendo acidentes fatais no trânsito registraram aumento de 27% no primeiro
semestre deste ano, em relação aos primeiros seis meses de 2016. No total, foram 19.367
indenizações pagas para herdeiros de vítimas fatais. Já o número total de
indenizações por acidentes de trânsito caiu.
Foram pagos 192.187
indenizações de janeiro a junho de 2017, incluindo casos de morte, invalidez
permanente e despesas médico-hospitalares. O número é 9% menor que no primeiro
semestre do ano passado, quando foram registradas 210.334 indenizações.
A informação é da
Seguradora Líder-DPVAT, responsável pela operação do Seguro por Danos Pessoais
Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).
Sobre a análise dos
óbitos, o Sudeste foi a região que concentrou a maior incidência dos acidentes
dessa natureza (35%), seguido do Nordeste (31%), que teve maior participação
das motocicletas nessa estatística.
O Nordeste concentra
apenas 17% do total de veículos do país, destacando o alto índice de fatalidade
em acidentes envolvendo motos.
Vítimas
Como nos anos
anteriores, a maior incidência de indenizações pagas, no primeiro semestre de
2017, foi para vítimas do sexo masculino (um total de 75%). Nesse período, a faixa
etária mais atingida foi 18 a 34 anos, um total de 94.167 mil indenizações. No
período analisado, os motoristas foram as principais vítimas.
Em indenizações
fatais, eles representaram 56% das indenizações pagas e 57% em acidentes com
sequelas permanentes. Nesse cenário, formado por 82.125 motoristas, 73.024 eram
motociclistas, um total de 89%.
Os pedestres ficaram em segundo lugar nas
indenizações por morte no período (26%), assim como nos acidentes com invalidez
permanente (30%) e despesas médico-hospitalares (17%).
Flávia Villela
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