O carnaval deste
ano vai sair bem mais caro para o folião que consumir produtos fora de casa no
período.
Entre
fevereiro de 2013 e o último mês de janeiro, os itens mais procurados
pelos que saem às ruas, em busca da animação, subiram em média 9,25%.
É uma alta que
supera em muito a inflação acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
da Fundação Getulio Vargas (FGV), que ficou em 5,61%.
A pesquisa sobre os produtos mais consumidos
pelos foliões foi divulgada ontem (26) pelo Instituto Brasileiro de Economia
(Ibre) da FGV.
Os preços das
bebidas e das refeições aparecem com destaque no levantamento, a começar pela
cerveja, que subiu 10,92%, nos bares e 11,69% nos supermercados.
As demais bebidas
alcoólicas, adquiridas em bares e restaurantes, tiveram alta média de 7,87%.
Se optar por refrigerantes e água mineral, o folião também vai pagar mais do que a inflação.
Se optar por refrigerantes e água mineral, o folião também vai pagar mais do que a inflação.
A alta desses dois
itens foi 12,6%, enquanto a dos sucos de frutas foi ainda maior: 13,83%. No
entanto, os sucos adquiridos em supermercados tiveram uma variação de apenas
2,8%, bem abaixo, portanto, do IPC.
Em matéria de bebidas, só houve queda de
preço nas destiladas, vendidas em supermercados com redução média de 0,54% em
relação ao carnaval de 2013.
Quanto à comida, o valor das refeições em bares
e restaurantes avançou 9,14% desde o último carnaval. Também subiram acima da
inflação os preços dos salgados e doces (9,01%), dos sanduíches (11,95%) e dos
sorvetes (9,81%).
De acordo com o economista André Braz, do
Ibre-FGV, os aumentos já foram incorporados aos preços bem antes do carnaval.
No entanto, ele adverte que “durante a festa, os preços poderão sofrer novos
reajustes, em função do aumento da demanda”.
Um item muito consumido no carnaval teve
aumento abaixo da inflação, de 2013 para cá: os preservativos e lubrificantes,
com variação de 4,37%.
A pesquisa da FGV
também registrou, na comparação com o carnaval passado, altas de 8,48% nos
preços dos protetores solares, de 8% nas diárias de hotéis e de 6,75% nas
passagens aéreas.
Agência Brasil
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