Rio (AE) - A criação de um modelo de reajuste
automático de preços de combustíveis pela Petrobras já foi aprovado pelo
Conselho de Administração da empresa.
Os executivos discutem, agora, a melhor fórmula de
metodologia.
A decisão sairá até o dia 22. A proposta é garantir “estabilidade
financeira à empresa e aos investidores”.
A avaliação é do membro do conselho de administração
Sérgio Quintella.
Segundo ele, falta apenas definir parâmetros para o
reajuste automático.
“O conselho já deu o seu aval à existência de um modelo. O
que não se está discutindo em detalhe é o modelo”, afirmou, após palestra da
presidente da Petrobras, Graça Foster, em evento no Rio.
A perspectiva é que o modelo traga um ajuste automático de preços dos combustíveis cada vez que eles ficarem abaixo do praticado no exterior. A metodologia é prevista para ajustes nos preços da gasolina e o diesel, os principais combustíveis da estatal.
A discussão sobre o novo mecanismo foi oficializada pela empresa na última sexta-feira, quando a diretoria propôs uma fórmula ao conselho.
A perspectiva é que o modelo traga um ajuste automático de preços dos combustíveis cada vez que eles ficarem abaixo do praticado no exterior. A metodologia é prevista para ajustes nos preços da gasolina e o diesel, os principais combustíveis da estatal.
A discussão sobre o novo mecanismo foi oficializada pela empresa na última sexta-feira, quando a diretoria propôs uma fórmula ao conselho.
Quintella classificou o mecanismo de “muito
inteligente” e concordou que é uma espécie de “jabuticaba”, por só existir no
Brasil.
“Procura levar em conta os parâmetros principais de preço, como câmbio,
por exemplo”, afirmou, sem dar detalhes sobre as variáveis que podem incidir
sobre o cálculo.
Mais cedo, Graça Foster havia dito que trabalha pela “convergência de preços” praticados pela Petrobras em relação ao mercado internacional. Pelos cálculos de consultores do setor, a companhia chega a perder de US$ 1 bilhão por mês por vender diesel e gasolina mais baratos do que o custo de importação.
Mais cedo, Graça Foster havia dito que trabalha pela “convergência de preços” praticados pela Petrobras em relação ao mercado internacional. Pelos cálculos de consultores do setor, a companhia chega a perder de US$ 1 bilhão por mês por vender diesel e gasolina mais baratos do que o custo de importação.
Foto: Júnior Santos
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