A Lei de Execução Penal, que define o cumprimento da
pena e os meios de reintegração do detento à sociedade, é mais uma que vai ser
reformada pelo Congresso Nacional.
Durante dois meses uma comissão de sete juristas,
instalada no Senado, vai trabalhar na elaboração de um anteprojeto para
aperfeiçoar a norma.
Para o coordenador do grupo, o ministro Sidnei Beneti do Superior Tribunal de Justiça (STJ), um dos desafios é dinamizar o sistema de aplicação da Lei de Execução Penal dentro dos tribunais, dando agilidade à justiça e garantindo os direitos dos condenados e sentenciados.
O ministro destacou a necessidade de o Brasil estudar novas formas de penas alternativas, que sejam efetivamente cumpridas.
Para o coordenador do grupo, o ministro Sidnei Beneti do Superior Tribunal de Justiça (STJ), um dos desafios é dinamizar o sistema de aplicação da Lei de Execução Penal dentro dos tribunais, dando agilidade à justiça e garantindo os direitos dos condenados e sentenciados.
O ministro destacou a necessidade de o Brasil estudar novas formas de penas alternativas, que sejam efetivamente cumpridas.
Ele citou, como exemplo, a prestação de serviços à
comunidade. Algumas [penas alternativas] duram muito tempo e obrigar alguém a
cumprir algo por muito tempo é difícil e acaba se desgastando, observou.
Beneti criticou a realização de mutirões carcerários no Brasil, cujo intuito é inspecionar as prisões do país e analisar processos de presos condenados para revisão da pena.
Beneti criticou a realização de mutirões carcerários no Brasil, cujo intuito é inspecionar as prisões do país e analisar processos de presos condenados para revisão da pena.
É preciso que o sistema ande naturalmente sem
necessitar de mutirões carcerários.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
disse que o Brasil tem uma das maiores populações carcerárias do mundo, com
cerca de 500 mil presos e a mesma quantidade de mandados de prisão sem
cumprimento.
Ele defendeu a implementação de mais ações de educação
para os presos para evitar a reincidência no crime.
Também integram a comissão os juristas Carlos Pessoa de Aquino, Denis de Oliveira Praça, Edmundo Dias de Oliveira Filho, Gamil Foppel, Maria Tereza Uille Gomes e Marcellus Ugiette.
Agência Brasil
Também integram a comissão os juristas Carlos Pessoa de Aquino, Denis de Oliveira Praça, Edmundo Dias de Oliveira Filho, Gamil Foppel, Maria Tereza Uille Gomes e Marcellus Ugiette.
Agência Brasil
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