Cerca de dez milhões de brasileiros têm dinheiro esquecido na conta do antigo PIS-Pasep e vão poder sacar o valor a partir do fim deste mês.
São mais de R$ 26
bilhões esquecidos. Segundo o Ministério da Fazenda, mais de dez milhões de
brasileiros têm direito a retirar o dinheiro. Até agora, apenas 18.800 pessoas
deram entrada com o pedido de resgate.
Os valores serão pagos
a quem trabalhou com carteira assinada entre 1971 e 1988, quando o antigo
modelo do PIS-Pasep foi substituído pelo atual.
O valor do saque
depende do tempo e do salário que a pessoa recebia na época. O Ministério da
Fazenda calcula que, na média, são R$ 2.800 por pessoa.
Desde o dia 10 de
março, o site repiscidadao.fazenda.gov.br tem todas as informações em um só
ambiente virtual. Informa o valor corrigido e permite também aos herdeiros
saber se têm direito de pedir o resgate do dinheiro.
Como consultar
Depois de acessar o
site, aperte o botão entrar com gov.br.
Em seguida, digite o
CPF e a senha do govbr.
O site vai pedir
também um código de acesso, que é gerado pelo próprio aplicativo govbr.
Depois é preciso
digitar o NIS, o número de identificação social. Esse número está na carteira
de trabalho e pode ser encontrado também no extrato do FGTS, no Cartão Cidadão,
no portal Caixa Trabalhador e no CadÚnico.
Então, é só clicar em
pesquisar. Se você tiver direito ao dinheiro, o aplicativo ensina as próximas
etapas.
A consulta também
continua sendo feita pelo aplicativo do FGTS.
Os pagamentos
começarão a partir do dia 28 de março.
“A maioria dessas
pessoas vão ser herdeiras, na verdade, a grande parte, porque em 1988 o fundo
congelou, ele deixou de receber aportes. Então, assim, poucas pessoas que
deixaram de trabalhar, você tem nesse universo muitas pessoas que já
faleceram”, comenta Juliana Falcão, subsecretaria de gestão, tecnologia da
informação e orçamento do Ministério da Fazenda.
O pagamento do
dinheiro que ficou no antigo fundo PIS-Pasep não tem qualquer ligação com o
pagamento do abono salarial do PIS-Pasep.
O abono salarial deste
ano será pago aos trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos que
trabalharam em 2023 por, pelo menos, trinta dias e receberam, por mês, no
máximo, dois salários mínimos.
g1

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