A mudança, em meio ao início do período chuvoso, foi informada pela
Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) no último dia 25.
Em setembro, a tarifa estava vermelha patamar 1. Nos últimos meses, o
Brasil enfrentou uma seca histórica, o que levou o governo federal a subir, em
outubro, a bandeira de mesma cor e patamar 2 pela primeira vez em três anos.
A ideia do conjunto de tarifas é indicar aos consumidores a necessidade
de redução no gasto para diminuir os custos de operação do sistema.
Segundo o Executivo, foi preciso aumentar a tarifa devido às previsões
de baixa nos reservatórios das hidrelétricas e de crescimento do preço do
mercado de energia elétrica ao longo do mês de outubro.
Essa tarifa extra é ativada sempre que há risco hidrológico, ou seja,
quando os reservatórios de água do país estão abaixo dos limites esperados.
Conforme a Aneel, a queda na cobrança para o mês de novembro deve-se à
melhora nas condições de geração de energia no país. No entanto, apesar da
mudança no quadro, será necessária produção extra de energia.
“As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os
próximos meses ainda permanecem abaixo da média, indicando a necessidade de
geração termelétrica complementar para atender os consumidores”, explicou.
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