Em cinco anos, quase duas mil pessoas morreram no Rio Grande do Norte em virtude da Insuficiência Cardíaca, uma das principais doenças cardiovasculares que acometem a população.
Ao todo, de 2019 a 2023, 1.889 óbitos foram registrados no Estado em
virtude da doença, caracterizada pela dificuldade do coração em bombear o
sangue adequadamente.
É o que apontam os dados do Datasus, do Ministério da Saúde, com base no
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
No comparativo a outros estados da região Nordeste, o Rio Grande do
Norte ocupa o 2º lugar entre os estados com os menores totais de óbitos por
insuficiência cardíaca nos últimos cinco anos, perdendo apenas para Sergipe
(1.015). Liderando o ranking, por sua vez, estão Bahia (9.749), Ceará (6.338),
Pernambuco (4.795) e Maranhão (4.153).
O médico cardiologista André Antonangelo, diretor administrativo da
Sociedade Brasileira de Cardiologia do Rio Grande do Norte (SBC/RN), esclarece
que o dado do Estado pode ser considerado alto e aponta a necessidade da
ampliação de trabalhos voltados à prevenção de problemas cardiovasculares na
Atenção Primária à Saúde (APS) do SUS. Isso porque, explica, a insuficiência
cardíaca surge como consequência de um evento anterior no coração, como o
infarto e uma inflamação.
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