O Rio Grande do Norte vive um momento alarmante com o assassinato de
dois prefeitos em pleno exercício de mandato em um curto espaço de tempo.
Na manhã desta terça-feira (27), o prefeito de João Dias, Marcelo
Oliveira, foi brutalmente assassinado a tiros, elevando para dois o número de
gestores municipais mortos no estado em menos de dois anos.
No dia 18 de abril de 2023, o prefeito de São José do Campestre, Neném
Borges, também foi assassinado a tiros, em um crime que chocou a população.
Marcelo Oliveira, de 38 anos, foi morto em um atentado que também tirou
a vida de seu pai, Sandi Alves de Oliveira.
O crime ocorreu enquanto Marcelo tentava a reeleição pelo partido União
Brasil. Sua trajetória política já era marcada por ameaças e pressões, que o
levaram a renunciar ao cargo meses após sua eleição em 2020, embora ele tenha
retornado ao posto por meio de uma decisão judicial.
A morte de Marcelo reacende o debate sobre a insegurança enfrentada por
políticos no estado, especialmente em pequenos municípios.
O assassinato de Neném Borges, prefeito de São José do Campestre,
ocorreu em circunstâncias parecidas. No dia 18 de abril de 2023, Borges foi
morto dentro de sua própria casa, enquanto assistia televisão na sala.
O prefeito foi surpreendido por um homem encapuzado e armado, que
invadiu a residência e disparou três tiros contra ele à queima roupa.
O suspeito do crime foi preso em janeiro de 2024 em Guarulhos, São
Paulo, durante uma abordagem de rotina da Polícia Militar. Ao verificar os
documentos do suspeito, os policiais descobriram que ele possuía um mandado de
prisão preventiva pelo homicídio de Neném Borges.
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