Apesar de uma queda em junho (790) em relação a maio, que registrou
1.344, o cenário ainda é alarmante e os casos prováveis também ultrapassam os
registros dos últimos anos.
Outras 2.659 mortes estão sob investigação, segundo dados do painel de
monitoramento do Ministério da Saúde (MS).
Este ano marca o mais alto índice da série histórica, ultrapassando o
recorde anterior de 2023, que teve 1.179 óbitos.
A situação é ainda mais grave quando se observa o número de casos
prováveis, que atingiu a marca de 6,237 milhões até a 4ª feira (3), representando
o maior registro até o momento.
Os números revelam uma escalada preocupante da doença no país, com São
Paulo liderando o ranking, seguido por Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal e
Goiás. Estes Estados, somados ao DF, concentram 77% do total de óbitos
registrados em 2024.
A distribuição dos casos ao longo dos meses mostra uma tendência de
crescimento, com março apresentando o ápice de 1,6 milhão de casos.
Apesar de uma diminuição nos registros em junho, com 516.980 casos, a
situação ainda demanda atenção e medidas eficazes de combate à proliferação do
mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.
O Distrito Federal destaca-se também pela alta taxa de incidência de
casos prováveis, com 9.639,7 por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais,
Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Estes dados apontam para uma distribuição
geográfica ampla da doença, afetando diversas regiões do país.
Poder 360
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