Pedro Nicácio da Cunha Filho era casado e deixa três filhos.
Segundo o cunhado do pescador, Bruno Lopes, Pedro tinha saído de casa
para trabalhar junto com outros colegas em uma jangada, no primeiro dia de
pesca de lagosta, após o período de defeso.
O grupo estava a aproximadamente 10 milhas da praia – aproximadamente 18
km – e o pescador realizou o mergulho sem oxigênio, a uma profundidade que
cerca de 15 metros.
De acordo com o cunhado, Pedro era experiente e os colegas dele não
souberam dizer o que houve de errado no processo.
“Desde que eu o conheço, ele realizava pesca de lagosta, de polvo. Acho
que desde os 18 anos”, disse Bruno.
Ainda de acordo com o cunhado, ao perceberem que o colega não estava
bem, os outros pescadores o tiraram da jangada e usaram uma bandeira branca
para pedir ajuda a uma embarcação que passava pelo local.
O barco contava com oxigênio e prestou os primeiros atendimentos à
vítima, mas ao chegar à praia, foi constatado o óbito.
O corpo foi levado para a sede do Instituto Técnico-Científico de
Perícia (Itep), em Natal, onde passou por exames periciais, e foi liberado para
a família na manhã desta quinta-feira (1).
Fonte: g1 RN
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