O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta sexta-feira (1º) a operação Perfídia.
O objetivo é apurar o envolvimento de quatro policiais militares e pelo
menos outras duas pessoas com crimes eleitorais em Pedro Velho, cidade onde
haverá eleições suplementares neste domingo (3).
Os quatro PMs foram afastados cautelarmente e estão proibidos pela
Justiça de atuar no Pelotão de Polícia Militar do município até a segunda-feira
(4).
A operação Perfídia contou com o apoio da Polícia Militar. Foram
cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Pedro Velho,
Parnamirim e Nova Cruz. Ao todo seis promotores de Justiça, 19 servidores do
MPRN e 24 PMs participaram da ação.
As investigações sobre o envolvimento dos policiais e dos dois outros
homens com os crimes eleitorais começou em 2022. Há indícios que os seis
integravam uma rede para cooptar eleitores para o candidato que têm ligação por
transferências bancárias.
A operação Perfídia também apura o cometimento de financiamento ilegal
de campanha.
As investigações do MPRN apontam fortes indícios de beneficiar a
campanha de um candidato a prefeito em 2022 e que estariam cometendo os mesmos
ilícitos nas eleições suplementares deste ano.
A pedido do MPRN, os quatro policiais foram afastados e estão proibidos de atuar no Pelotão de Polícia Militar de Pedro Velho, em segurança ostensiva ou ações de inteligência, não podendo serem relacionados para escala ordinária, extraordinária, diárias operacionais, ações repressivas, participação em operações, atuação em blitz ou policiamento ostensivo até o dia 4 de março deste ano.
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