A medida foi tomada após a fuga de dois detentos da prisão em Mossoró
que, nesta segunda-feira (4), completa 20 dias. A transferência dos presos
ocorreu entre 1º e 3 de março.
De acordo com informações de integrantes do Ministério da Justiça e Segurança
Pública, a transferência dos presos é uma atividade de “rotina”.
O país tem cinco presídios federais, que são consideradas prisões de
segurança máxima — além de Mossoró, há unidades em Brasília (DF), Catanduvas
(PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).
“Por questões de segurança, a Secretaria Nacional de Políticas Penais
(Senappen) não informa a localização dos presos, nem detalhes dessas
operações”, diz a secretaria acrescentando que o rodízio periódico de presos
tem “a finalidade de garantir o enfraquecimento das lideranças do crime
organizado”.
“Ressalta-se que o remanejamento de presos no âmbito do Sistema
Penitenciário Federal é medida importante para seu perfeito funcionamento, pois
visa impedir articulações das organizações criminosas dentro dos
estabelecimentos de segurança máxima, além de enfraquecer e dificultar vínculos
nas regiões onde se encontram as Penitenciárias Federais”, disse a secretaria.
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