A partir de março, o mutuário do Minha Casa, Minha Vida que trabalha com carteira assinada estará mais próximo de receber uma ajuda para comprar o imóvel próprio.
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
deverá regulamentar o FGTS Futuro, modalidade que permite o uso de
contribuições futuras do empregador ao fundo para comprovar renda maior e
comprar imóveis mais caros ou reduzir o valor da prestação.
Inicialmente, a novidade funcionará em caráter experimental, para cerca
de 60 mil famílias da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, com renda mensal de
até dois salários mínimos. Caso a iniciativa seja bem sucedida, o governo
federal poderá estender a iniciativa a todos os beneficiários do programa, que
atende a famílias com renda de até R$ 8 mil mensais.
Como
funciona
Todos os meses, o empregador deposita, no FGTS, 8% do salário do
trabalhador com carteira assinada. Por meio do FGTS Futuro, o trabalhador
usaria esse adicional de 8% para comprovar a renda.
Com o Fundo de Garantia considerado dentro da renda mensal, o mutuário
poderá financiar um imóvel mais caro ou comprar o imóvel inicialmente planejado
e reduzir o valor da prestação.
Na prática, a Caixa Econômica Federal, agente operador do FGTS,
repassará automaticamente os depósitos futuros do empregador no Fundo de
Garantia para o banco que concedeu o financiamento habitacional. O trabalhador
continuará a arcar com o valor restante da prestação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário