Agentes penais, Polícia Federal e até forças de Segurança do Rio Grande
do Norte foram acionadas para atuar na busca aos fugitivos, que são
considerados de alta periculosidade.
O Ministério da Justiça ainda não se pronunciou sobre o caso e as
circunstâncias da fuga estão sendo analisadas. Uma “falha estrutural” teria
facilitado a saída dos presos.
Informações preliminares e extraoficiais dão conta de que os dois
criminosos, identificados como Deibson Cabral Nascimento (vulgo Tatu) e Rogério
da Silva Mendonça (Martelo), que são oriundos do Acre, teriam ligação à facção
criminosa Comando Vermelho. Os dois estavam na penitenciária de Mossoró desde
setembro do ano passado e estavam em isolamento.
A ausência dos apenados foi observada durante o banho de sol. Não se
sabe ao certo como eles conseguiram sair do local, mas foi reportada uma “falha
estrutural”, que pode ser um buraco na estrutura de uma das celas.
A partir daí, eles teriam conseguido acesso a uma outra, mas ainda
dentro do presídio. Não está claro como eles conseguiram acesso ao exterior da
unidade e como não foram vistos ao sair do local.
Até o momento, não há informações sobre o paradeiro dos criminosos.
Através de nota, a Secretaria de Estado da Segurança da Segurança
Pública e da Defesa Social (SESED/RN), juntamente com a Secretaria de Estado da
Administração Penitenciária (SEAP/RN), informaram que estão dando total apoio
ao Sistema Prisional Federal, inclusive com o uso dos helicópteros Potiguar 02,
que já está em Mossoró, e Potiguar 01, que permanece em Natal.
“O Governo do Estado já fez contato com as secretarias de Segurança
Pública da Paraíba e do Ceará para a realização de ações integradas de reforço
policial nas divisas entre os estados”, disse a nota.
Os
criminosos
A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Acre havia solicitado no
ano passado a transferência de Rogério e Deibson, que estavam entre
participantes de uma rebelião ocorrida em julho do ano passado no presídio
Antônio Amaro Alves. Durante o a rebelião, cinco presos foram mortos e esquartejados.
Deibson, conhecido como “Tatu”, estava preso desde agosto de 2015, já
tendo passado também pelo presídio federal de Catanduva (PR).
Ele tem condenações e responde por assaltos, furtos, roubos homicídio e
latrocínio. Rogério, que também tem vasta ficha criminal, também cumpria pena
no Acre, quando foi determinada sua transferência para o Rio Grande do Norte.
Ambos são apontados como líderes de organização criminosa.
Inaugurada em 2009, o presídio federal de Mossoró é o único do Nordeste
e uma das cinco unidades prisionais federais do país. Com 13 mil metros
quadrados, o local abriga mais de 200 detentos e não tinha registro de fuga.
Tribuna do
Norte
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