Segundo o Unicef, os resultados indicam que 56% dessas crianças não
foram alfabetizadas na faixa etária esperada e elas se somam a outros milhares
de meninas e meninos no Brasil que estão na escola sem saber ler e escrever.
A situação já era preocupante antes da pandemia da covid 19, quando o
país registrava quase 40% de crianças não alfabetizadas no segundo ano do
ensino fundamental, e se agravou ao longo da emergência mundial.
A oficial de Educação do Unicef, Júlia Ribeiro, afirma que a pandemia
teve um grande impacto nesses resultados com a redução dos dias letivos,
dificuldade de acesso aos materiais educacionais e a falta de um profissional
orientando os alunos de forma próxima.
Segundo a especialista, a alfabetização é uma etapa fundamental da trajetória escolar de crianças e adolescentes e a perda desse momento pode repercutir não só no seu desempenho acadêmico, mas em toda a sua vida.
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