De acordo com a Polícia Civil, em nota enviada á TRIBUNA DO NORTE, nesta
segunda-feira (4), “por meio da análise conjunta de imagens, depoimentos
testemunhais e provas periciais, a investigação concluiu que o disparo que
causou a morte do torcedor foi oriundo de uma arma de alta velocidade e grande
calibre (fuzil), utilizada por um policial militar, que foi indiciado pelo
crime de homicídio”, diz.
De acordo com a Polícia Civil, na ocasião, a torcida organizada local
realizou uma emboscada ao comboio de ônibus e vans que transportavam os
torcedores visitantes, causando uma batalha campal, com uso de paus, pedras,
bombas caseiras e arma de fogo, requisitando intervenção da Polícia.
O
caso
Leonardo Lucas Silva de Carvalho foi morto com tiro na cabeça durante
confusão entre torcedores do ABC e Sport, nas proximidades da Praça do Gringos,
no bairro de Ponta Negra, após o jogo entre as duas equipes. Segundo a Polícia
Militar, no deslocamento do comboio de veículos com torcedores do Sport, um dos
ônibus com membros de uma torcida organizada do clube pernambucano interrompeu
o trajeto para os torcedores entrarem em confronto com abecedistas.
A vítima chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Clóvis Sarinho,
onde não resistiu aos ferimentos graves e morreu. De acordo com a Polícia
Militar, o autor dos disparos não foi identificado na ocasião.
A PM também instaurou um procedimento que pretende apurar os eventos que
aconteceram durante a noite e culminaram na morte do torcedor. Leonardo Lucas
trabalhava como barbeiro, era casado e deixou uma filha de dois meses de idade.
Ele morava no bairro Pajuçara, zona Norte de Natal.
Tribuna do Norte
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