Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (30), o América apresentou o seu comandante para a temporada 2024 à beira dos gramados: o treinador Marquinhos Santos.
Durante a coletiva, Marquinhos falou sobre seu estilo de jogo, a
expectativa para comandar o alvirrubro na Série D e a disputa do Estadual.
Disposto a disputar (pela primeira vez em sua carreira) a quarta divisão
nacional, o treinador afirmou que acredita no projeto apresentado e enxerga o
time potiguar como um “gigante adormecido”.
“Sei da responsabilidade que é estar chegando em um gigante adormecido
que é o América. Com muito orgulho, recebi esse convite para iniciar esse
projeto, e entendo que temos como principal objetivo que é colocar o América em
seu devido lugar”, afirmou.
Marquinhos Santos citou outros trabalhos que realizou, a frente do
Fortaleza e do Juventude, os quais aponta como “trabalhos de reconstrução”. Ele
comandou o atual vice-campeão da Sulamericana em 2016, quando o time cearense
ainda disputava a Série C.
A quarta divisão impõe desafios e achar o equilíbrio entre se adaptar ao
contexto e jogar seu próprio futebol pode ser a chave para o acesso. O novo
treinador do América afirmou que pretende implementar um futebol vistoso no seu
time, mas que também vai analisar as competições em disputa.
“Vamos modelar a nossa qualidade de jogo, a nossa estrutura de jogo.
Cada treinador tem a sua filosofia, mas em suas conquistas históricas, vejo que
o América sempre teve um time aguerrido, com um time que jogasse para frente,
mas que tivesse um equilíbrio tático ao seu favor. O nosso principal objetivo é
o acesso”, afirmou.
O primeiro desafio de Santos a frente do América se inicia em janeiro
com a disputa do Campeonato Potiguar. Questionado quanto à formação do elenco
para o início da temporada, o treinador afirmou que já iniciou estudos para
analisar o mercado e realizar as melhores contratações possíveis.
Alguns atletas já foram sondados ou procurados. Ele reconheceu que o
Estadual não dá as melhores estruturas possíveis, mas afirma que o projeto
também pesa a favor para a chegada de jogadores.
“Nós não vamos chegar aqui e imaginar que o time vai jogar por música.
Esse é um processo. Vamos formar um time e depois de forma-lo, entrosa-lo.
Conversamos com alguns atletas e muitos se mostraram conscientes da
dificuldade que se tem, mas se mostraram motivados a ir pelo projeto, pela
presença da SAF e pelo peso da camisa do América”, disse.
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