Ele permanecerá preso, no entanto, por outras condenações. A informação
foi divulgada pelo colunista Josmar Jozino, do Uol.
Marcola foi acusado de homicídio contra o policial militar Nelson Pinto
e tentativa de homicídio contra o também PM Marcelo Henrique dos Santos Moraes.
Os dois agentes foram baleados em maio de 2006, em um atentado atribuído
ao PCC.
No processo, a 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de
SP entendeu que houve excesso de prazo no julgamento do caso. Marcola teve a
prisão preventiva decretada em setembro de 2006.
Como não foi realizado julgamento até o momento e nem há data para que
se realize, os desembargadores entenderam que Marcola está sofrendo
'constrangimento ilegal' e revogaram a prisão preventiva. Outro réu do caso já
tinha obtido o benefício.
Marcola
segue preso
Apesar da prisão preventiva revogada, Marcola permanece cumprindo pena
na Penitenciária Federal de Brasília.
Ele foi condenado a 338 anos de prisão por crimes de roubo, homicídios,
formação de quadrilha, associação ao tráfico de drogas e organização criminosa.
Ele estava detido na penitenciária federal de Porto Velho (RO) e foi
transferido para Brasília em janeiro, após a descoberta de um possível plano de
fuga.
A condenação mais recente do criminoso foi após acusação do Ministério
Público de São Paulo (MPSP) de ter dado ordem para matar o promotor de Justiça
Lincoln Gakiya e o chefe da Coordenadoria dos Presídios da Região Oeste do
Estado (Croeste), Roberto Medina, em dezembro de 2018.
A defesa de Marcos afirma até hoje que ele nunca integrou o PCC, não liderou nenhuma célula de organização criminosa e não deu ordem para matar autoridades, policiais ou agentes públicos.
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