O Rio Grande do Norte registrou, em 2022, a primeira queda na produção de camarão no estado desde 2016 na série histórica da Pesquisa de Produção Municipal Pecuária, que acontece desde 2013. O resultado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) neste mês de setembro.
A redução na produção foi de 2,44% em relação a 2021, e,
segundo o IBGE, pautado por variações normais de mercado. O estado vinha de
cinco anos de crescimento na produção.
A pesquisa apontou que em 2022 o Rio Grande do Norte produziu
aproximadamente 25,1 mil toneladas de camarão contra 25,8
mil no ano anterior.
Apesar da queda, o estado segue como o segundo maior produtor de
camarão do Brasil, atrás apenas do Ceará, que é líder de mercado e registrou
uma produção de 61,3 mil toneladas de camarão em 2022, de acordo com
o IBGE.
Ao todo, o Ceará detém 54,1% do camarão que é produzido no
país e o RN, 22,2%. A Paraíba está logo atrás com 6,4% (7,2 mil
toneladas). O Nordeste concentra 99,6% das 113 mil toneladas produzidas.
O g1 RN procurou a Associação Potiguar de Criadores de Camarão
(APCC) e a Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC) para analisar a
redução, mas as associações desconheciam os dados. O Censo mais recente da ABCC
foi publicado no ano passado em referência a 2021.
Perda
no valor de produção
A perda maior no RN, no entanto, foi no valor de produção, que
segundo a pesquisa do IBGE, foi de cerca de 17% em relação ao ano de
2021, por conta de uma diminuição no preço em comparação com o ano anterior,
segundo apontou o IBGE.
Segundo a pesquisa, o valor da produção caiu de R$ 766,8
milhões para R$ 635 milhões.
Apesar disso, o RN teve Pendências, Arez, Nísia
Floresta, Mossoró, Canguaretama e Senador Georgino
Avelino no ranking de 10 cidades com maior valor de produção de camarão.
As outras quatro são do Ceará.
g1-RN
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