As investigações se iniciaram em outubro de 2022, a partir de notícia da
venda fictícia de medicamentos por meio do Farmácia Popular, que teria sido
praticada por uma rede de farmácias com atuação na Região Sul do país.
Os acusados usavam indevidamente dados de cidadãos em vendas fictícias
feitas por farmácias por meio do programa. Segundo a PF, os investigados
responderão, em tese, pelos crimes de estelionato contra a União, falsificação
de documento particular, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de
documento falso.
O Farmácia Popular, programa do governo federal, tem por objetivo
complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária
à Saúde, por meio de parceria com farmácias e drogarias da rede privada.
Acessando ao aplicativo ConecteSUS, aba “Medicamentos” e em seguida aba
“Recebidos”, os cidadãos podem verificar se houve uso indevido dos seus dados
em vendas fictícias realizadas por farmácias por meio do Programa Farmácia
Popular do Brasil.
As transações indevidas identificadas deverão ser informadas à Polícia
Federal por meio do e-mail da instituição.
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