Nos 15 anos de aplicação da Lei Seca, o Brasil teve em média oito infrações por hora registradas no sistema nacional de infrações de trânsito.
Foram mais de um milhão de multas aplicadas pela mistura de álcool e
direção, no período. Mais da metade ocorreram aos sábados e domingos, com pico
entre 23h e 0h00.
O balanço faz parte de relatório elaborado pela Secretaria Nacional de
Trânsito do Ministério dos Transportes, divulgado nesta segunda-feira.
O perfil predominante dos proprietários de veículos autuados são condutores
do sexo masculino, com mais de 30 anos e residentes das capitais dos estados
brasileiros.
O estudo mostra que 97% dos veículos contaram com o registro de apenas
uma infração. Cerca de 32 mil veículos tiveram dois ou três registros.
Entre os estados, Minas Gerais aparece em primeiro lugar com maior
número de infrações; seguida por São Paulo e Paraná.
Ranking das capitais
Um quarto das infrações à lei Seca foram registradas em
capitais. Belo Horizonte é a capital com mais infrações registradas,
somando 48 mil. Na sequência, vem Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto
Alegre.
Veja
lista completa:
Belo Horizonte (MG)
Brasília (DF)
São Paulo (SP)
Rio de Janeiro (RJ)
Porto Velho (RO)
Curitiba (PR)
Rio Branco (AC)
Manaus (AM)
Goiânia (GO)
Cuiabá (MT)
Recife (PE)
Macapá (AP)
Campo Grande (MS)
Porto Alegre (RS)
Boa Vista (RR)
Natal (RN)
São Luiz (MA)
Fortaleza (CE)
Maceió (AL)
Teresina (PI)
João Pessoa (PB)
Salvador (BA)
Florianópolis (SC)
Aracaju (SE)
Belém (PA)
Vitória (ES)
Palmas (TO)
Somados, os Detrans foram responsáveis por 44% das multas; já a Polícia
Rodoviária Federal, isoladamente, é o órgão com maior quantidade de autuações.
Domingo
é o dia com mais infrações
Por causa do perfil das operações da Lei Seca, que acontecem com mais
frequência nos fins de semana, sábado e domingo respondem por quase 60%
das infrações. Já a sexta-feira representa 13,6%. Veja:
Domingo – 30,6%
Sábado – 27,7%
Sexta-feira – 13,6%
Quinta-feira – 8,2%
Segunda-feira – 7,3%
Quarta-feira – 6,5%
Terça-feira – 6,1%
Com informações de
Agência Brasil e g1
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