“No momento em que o setor ainda se recupera dos prejuízos causados pela
pandemia, a implementação da medida beneficiaria um setor que gera renda direta
para mais de 7 milhões de brasileiros e tem cerca de 1,5 milhão de
empreendimentos no país”, diz a Abrasel na carta enviada na terça-feira (26) ao
ministro.
A Abrasel destaca que a medida movimenta a economia, principalmente no
comércio e no turismo, uma vez que os turistas tendem a aproveitar melhor os
destinos, estendendo suas atividades até mais tarde.
A entidade também enviou um ofício sobre o mesmo assunto ao presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e aos ministros do Desenvolvimento, Indústria,
Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e do Turismo, Celso Sabino.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que não há
sinais de que a adoção do Horário de Verão será necessária neste ano. “O
Horário de Verão só acontecerá se houver sinais e evidências de uma necessidade
de segurança de suprimento do setor elétrico brasileiro. Por enquanto não há
sinais nenhum nesse sentido. Estamos com os reservatórios no melhor momento dos
últimos 10 anos”, explicou.
Na semana passada, a pasta informou que os dados não
indicam necessidade de implantação do horário de verão em
2023, em virtude do planejamento seguro implantado pelo ministério desde os
primeiros meses do governo.
Criado em 1931, o horário de verão foi extinto pelo governo federal em
2019, com base em estudos que apontaram a pouca efetividade na economia
energética. O governo da época também se baseou em estudos da área da saúde
sobre os impactos da mudança no relógio biológico das pessoas.
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