As informações são do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social,
Família e Combate à Fome, Wellington Dias. Segundo ele, as famílias receberão
um valor mínimo de R$ 600, o acréscimo de R$ 150 por criança até 6 anos e mais
um valor por pessoa.
“O programa terá também uma regra que leva em conta um per
capita [por pessoa], a proporção, o tamanho de cada família, para que a
gente tenha mais justiça nessa transferência de renda”, disse, em entrevista à
imprensa, após participar de evento no Palácio do Planalto,
nesta terça-feira (28). Ele não adiantou, entretanto, qual será o
valor per capita.
Contrapartidas
Com o novo Bolsa Família, o governo deve retomar as contrapartidas das
famílias beneficiárias, como a manutenção da frequência escolar das crianças e
a atualização da caderneta de vacinação. Durante o governo de Jair Bolsonaro, o
programa foi substituído pelo Auxílio Brasil, que não exigia as contrapartidas.
O programa também deve ter o foco na atualização do Cadastro Único e integração com o Sistema Único de
Assistência Social (Suas), com a busca ativa para incluir quem está fora do programa
e a revisão de benefícios com indícios de irregularidades. Segundo Dias, haverá
integração com outros 32 programas de governo voltados para a qualidade de vida
da população.
Os novos valores foram garantidos com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que
estabeleceu que o novo governo terá R$ 145 bilhões para além do teto de
gastos, dos quais R$ 70 bilhões serão para custear o benefício social.
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