Ao todo, cerca de 161 milhões de animais devem ser imunizados. O prazo
foi prorrogado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento após solicitação de alguns estados, que somente agora
tiveram lotes de partidas de vacina liberados.
“A ampliação do prazo foi definida para evitar transtornos ao produtor e
prejuízos à cobertura vacinal”, explica o diretor do Departamento de Saúde
Animal, Geraldo Moraes.
Em dez estados - Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Roraima e Rio Grande do
Norte - a vacinação ocorre em animais de até 24 meses. No caso
de 11 unidades da Federação (Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais,
Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins
e mais o Distrito Federal), que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa
Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-Pnefa), a vacinação é para bovinos e
bubalinos de todas as idades.
Além da vacinação, os produtores devem comprovar no órgão executor de
defesa sanitária animal de seu estado. A declaração da vacina pode ser entregue
de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos
postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.
As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas
entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo
o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas
para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo
as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a
aplicação da vacina.
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